Meu Querido Passado - Capítulo 5

Mansão de Dakota

Zooey (Leighton Meester)

Lea On

Eu: Ninguém, só o... Cory. Ele me trouxe em casa, nos encontramos na cafeteria, ele só me trouxe porque estava chovendo muito.

Zooey: Tem certeza? Absoluta?

Eu: Qual é Zooey? Agora quer bancar a mamãe? Não é porque ela desapareceu que precisa tentar ser ela. – Parei e fiquei em absoluto silêncio refletindo sobre o que eu acabava de ter dito. Minha mãe Isabell me criava juntamente com a Zooey. Até que um dia ela desapareceu. Ok, muito, muito, mas muito estranho. Eu chorei por dias tentando entender o que acabava de ter acontecido. Isto foi no mesmo ano do meu sonho. Com certeza o pior da minha vida.

Zooey: Você se tocou no que acabou de dizer? Não fale dela. Ela não tem culpa de tudo isso. Você devia ao menos me respeitar. Pois sou eu quem paga todas as suas contas e te sustenta nessa casa. Todas as vezes que você entra nessa casa você me deve satisfação sim. Está lembrada?

Eu: Quer saber? Eu vou embora daqui. Cansei.

Em seguida eu subi as escadas e entrei em meu quarto. Tirei todas as roupas que pertenciam à mim e coloquei dentro de uma mala. Eu estava indo pegar uma maçã para uma rápida refeição, mas me lembrei de que Zooey é quem paga tudo. Não quero mais nada dela. Ao menos as roupas fora eu quem pagou. Arrumei meus cabelos no espelho e saí confiante por fora, mas por dentro eu não estava nem um pouco.

Ao sair de casa já encontrei uma dificuldade: Aonde eu vou ficar? Como vou pagar?

Sinceramente eu estou perdida. Não sei o que vai ser de mim agora. Mas eu não vou voltar para aquela casa. Arrastei a mala com as rodinhas e resolvi ir até o parque para ter alguma idéia. Chegando lá me sentei em um banco e fiquei com a cabeça abaixa pensando. Então eu ouço uma voz doce, mas nada familiar.

Desconhecida: O que há com você?

Eu: Problemas, complicações e sem ninguém me entender. Saí da casa que morava com a minha irmã e agora nem sei aonde vou ficar. Não trabalho e também não sei como vou conseguir um. Eu tenho sérios problemas de estupidez. Sabe, é burrice contar dos meus problemas para uma desconhecida, mas eu não sei mais o que estou fazendo.

Desconhecida: Eu te entendo. Todos já passaram ou terão que passar por isso. –quando eu levanto a cabeça e a viro para a pessoa do meu lado eu tenho uma surpresa

Eu: Dakota? Dakota Walker?

Dakota: Ah, agora que você já sabe quem sou eu, tenho que ir.

Eu: Não, fica. Eu não vou te agarrar e nem te torturar.

Dakota: Então eu fico –ela e eu demos uma risada leve- Eu acho que eu posso te ajudar.

Eu: -arregalei os olhos- Sério? Ai meus Deus, tá brincando né?

Dakota: Não, aliás. Eu odeio brincar.

Ela ficou pensando um pouco em silêncio e eu fitava o chão. Até que então ela começou a sorrir e levantou a cabeça a virando para mim.

Dakota: Nesse final de semana eu vou para a casa da minha avó. Lá é o meu único refúgio quando eu quero fugir da vida. É um pouco longe daqui. Eu acho que fica perto de Winchester. Sei lá, eu não sou boa em geografia. Eu vou ficar um tempinho lá, e dá para você ficar hospedada junto comigo. Minha avó faz receitas que alguns restaurantes daqui pagariam muito para aprender. Nós podemos ir de jatinho. Com o do meu pai, mas ele não se importa.

Eu: Nossa, seria maravilhoso. Mas, você tem certeza? Porque eu não quero te causar prejuízo e você nem me conhece direito.

Dakota: Eu sei que você é uma boa pessoa.

Nisto ela levantou do banco e me puxou pelo braço. Eu apenas fui seguindo. Percebi que estávamos chegando em uma rua com mansões. Devia ser ali onde ela mora. Eu realmente fiquei espantada com a beleza das casas, digo, mansões.

Ela entrou na mais bonita e em seguida me chamou para entrar. Claro que eu fiquei muito envergonhada. Mas no final entrei puxando a mala. Quando cheguei na sala dei de cara com Robert Walker. Eu acho que eu iria desmaiar se eu não estivesse tão nervosa. A única coisa que eu pude fazer era sorrir.

Dakota: Pai, esta é a... – ela olhou para mim como se mandasse eu me apresentar –

Eu: Lea Dustewn. É, me desculpe. Eu não sei se eu realmente deveria estar aqui, mas...

Dakota: Pai, ela está sem onde morar e sem trabalho. Por favor, deixe-a ficar por aqui alguns dias até nós duas irmos à casa da vovó.

Ele ficou alguns segundos quieto, pensando. E então ele disse:

Robert: Prazer te conhecer Lea. Vai ser bom alguém para educar minha filha.

Eu apertei sua mão e Dakota revirou os olhos. Ela me puxou para o seu quarto e ficamos conversando sobre várias coisas por algumas horas. Então Robert nos chamou para o jantar. Depois de jantarmos eu escovei os dentes e coloquei um pijama que Dakota me emprestou. Deitei-me na cama que ficava no quarto de hóspedes e fiquei pensando: Como eu sou sortuda. Então meus olhos pesam e eu caio no sono.

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É isso, não me taquem pedras leitoras fantasmas pela demora, era para ser um capítulo hot, mas eu travei e não consegui. Continuo com 2 comentários, lembrando que o próximo é hot então vale a pena u.u

Xoxo Lilly